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Jogadores da NBA "não fecharam as portas", diz Magnano

23 de jun. de 2011

Sem saber se poderá contar com os jogadores brasileiros que atuam na NBA (Leandrinho, Varejão, Splitter e Nenê) para a disputa do Pré-Olímpico por conta de uma possível greve em função de uma redução de salários na liga americana, o técnico da Seleção Brasileira, Ruben Magnano, disse nesta quarta-feira que conversou com cada um deles e confirmou que eles têm a intenção de se apresentar.

"Não temos uma posição oficial sobre a greve. Só no dia 4 de julho (data da apresentação) saberemos o que vai acontecer e quem estará conosco. Falei com todos eles e ninguém fechou as portas", explicou o treinador argentino. Porém, destes quatro jogadores, apenas Tiago Splitter não tem problemas extras para entrar em quadra pela Seleção.

Depois de ficar de fora do último Mundial, realizado na Turquia, por conta de uma lesão, o pivô Nenê terá que conciliar o nascimento de seu filho com a data dos treinamentos.

"Ele (Nenê) tem muita vontade de jogar pelo Brasil. Porém, ele possui problemas contratuais e pessoais. Não sei se todos sabem mas ele será pai, e se eu não me engano será por volta da terceira semana de julho. Portanto, ele teria que resolver essa situação para jogar o Pré-Olímpico", explicou.

Magnano também falou sobre as situações de Leandrinho e Varejão, que sofrem com lesões. O ala-armador do Toronto Raptors terá que passar por uma cirurgia no pulso, enquanto o pivô do Cleveland Cavaliers ainda se recupera de uma lesão no tornozelo direito, sofrida em janeiro deste ano.

"Espero que o Leandrinho esteja ótimo. Se ele tinha que fazer a operação (no pulso) e não fez, eu não sei o motivo, tem que perguntar para ele. Já o Anderson vai se apresentar e será avaliado pela comissão da Seleção. Temos de ver como está a recuperação e quais são as possibilidade de ficar na equipe. Se não der tempo, sem dúvida vai ficar fora", afirmou.

Ciente de que existe a chance de não contar com estes importantes atletas, Magnano disse que não vê problemas em convocar algum outro jogador posteriormente.

"Se precisar, eu não vejo problemas em convocar mais algum jogador. Caso isso aconteça, quem vier terá as mesmas chances que os outros já chamados. É só ver a lista do último Mundial e lembrar a situação do J.P. Batista. Ele foi chamado de última hora, estava na França, veio aos treinamentos e acabou ficando entre os doze jogadores que foram à Turquia", concluiu.