XAT Itai Strikers

Muchas Gracias, Oberto!

5 de nov. de 2010

A rivalidade entre brasileiros e argentinos existe há muito tempo, principalmente, no esporte. No basquete, então, o ódio é quase mortal, afinal, faz tempo que o Brasil não consegue superar a Argentina nos torneios mais importantes. Agora, temos que ser coerentes e admitir que nos últimos tempos os argentinos revelaram para o mundo da bola laranja craques históricos.


Oberto conquistou o título da NBA com os Spurs, mas o seu grande trunfo foi com a Seleção Argentina com o ouro olímpico em Atenas 2004.



Por esse motivo, escrevo nessa coluna meus sinceros agradecimentos ao pivô argentino Fabricio Oberto, que nesta quinta-feira, abandonou as quadras devido a um problema cardíaco. Oberto, de 35 anos, se sentiu mal na última partida do seu time, o Portland Trail Blazers, diante do Milwaulkee Bucks e decidiu que era a hora de se aposentar.

Segundo ele: “Estou colocando minha saúde e minha família à frente do basquete. Foi uma decisão muito difícil de ser tomada depois de tantos anos jogando, mas foi a decisão correta”.

Admito que já fiquei muito irritado ao ver Oberto superar nossos pivôs no garrafão, com aquele estilo pouco físico, mas sempre eficiente de jogar basquete. O pivô tem no currículo o título da NBA da temporada 2006/2007, com o San Antonio Spurs, além de diversas conquistas nas Ligas Argentina, Grega e Espanhola por onde passou. Porém, o grande trunfo do ex-jogador foi com a Seleção da Argentina, conquistando o ouro olímpico em Atenas 2004, o bronze em Pequim 2008, e a prata no Mundial de 2002.

Por tudo que Oberto fez na carreira, fica aqui meu agradecimento e a esperança de que ele possa continuar dando alegrias não só para o povo argentino, mas também para o mundo do basquete, que sempre admirou seu trabalho.

Muchas Gracias, Oberto!

NBA no Brasil até 2016

20 de out. de 2010

Quando o comissário David Stern anuncia em uma coletiva de imprensa que a NBA fará jogos de pré-temporada no Brasil em no máximo seis anos, é notícia grande.

Vamos “colocar os pingos nos is”: durante uma coletiva de imprensa em Paris, na França, nesta quarta-feira (6 de outubro), para promover uma das paradas da turnê NBA Europe Live 2010, Stern respondeu a uma pergunta de um repórter brasileiro (não sei de que veículo era; pelo vídeo da coletiva a que assisti no NBA.com, só consegui entender que seu primeiro nome era Pedro) sobre quando o Brasil seria incluído nas excursões internacionais de pré-temporada da liga. O comissário disse que isso “provavelmente” acontecerá antes da Copa do Mundo de 2014, e colocou os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 como um “prazo B”. Além disso, acrescentou que a liga pretende abrir um escritório no país em breve.


Até 2016, os brasileiros terão a oportunidade de ver os astros da NBA ao vivo, a poucos metros de distância, assim como os ingleses. Será que Kobe Bryant vem?



São ótimas notícias. Por anos, os diretores da NBA para a América Latina vêm dizendo da possibilidade de partidas de pré-temporada no Brasil, mas quando esse tipo de declaração sai da boca do manda-chuva da liga, tem muito mais credibilidade. Ver jogos envolvendo times da NBA em solo brasileiro é um antigo sonho de todos os fãs da liga no país. Se for como na Europa, em que as equipes americanas também enfrentam times locais, seria ainda mais divertido: imaginem um confronto entre o Cleveland Cavaliers de Anderson Varejão e o Flamengo em plena HSBC Arena! O Cavs provavelmente venceria por diferença esmagadora, mas seria interessante do mesmo jeito.

A presença de um escritório da liga no Brasil é melhor ainda. Há anos, a NBA vem investindo em ações de marketing e desenvolvimento do nosso basquete, ciente do potencial de consumo que este vasto território tem. Com uma representação oficial permanente, a expectativa é que essas ações se expandam e tornem-se mais constantes, o que pode ajudar a reestabelecer o basquete como um esporte de massa no país.

Para não dizer que só falei de flores, Stern também disse em sua entrevista que está discutindo a possibilidade de organizar jogos da WNBA na França, que, segundo o comissário, é “talvez o melhor mercado” para o basquete feminino neste momento. Será que há algum movimento para trazer partidas da liga americana feminina ao Brasil também? Ouvir que a França está sendo considerada para jogos da WNBA antes de nós mostra como o país parou no tempo na modalidade feminina. Somos campeões mundiais, temos jogadoras campeãs e All-Stars da liga, e mesmo assim, o mercado interno para o basquete entre as mulheres está em seu pior estado nos últimos 30 anos. Que a CBB aproveite essa maior aproximação da NBA para fomentar a categoria.

O mesmo Leandrinho

Muitos jogadores nas categorias de base já tiveram que carregar essa responsabilidade nas costas: “ser o futuro do basquete brasileiro”. A maioria não chega nem perto de atingir esse status, mas acho que Leandrinho foi o atleta que mais sentiu isso na pele.

O ala/armador se destacou cedo e provou que mesmo jovem já tinha condições de jogar no alto nível. Aos 19 anos, Leandrinho já estava na Seleção Brasileira que disputou o Campeonato Mundial de 2002, nos Estados Unidos. O jogador começou a competição como uma simples promessa e terminou como um dos principais nomes do basquete nacional.

A ascensão foi rápida demais e, consequentemente, as cobranças vieram também. Dizem que ele é fominha, que ele não sabe jogar coletivamente, que o arremesso dele não é bom, que ele não sabe marcar, que ele é arrogante, entre outras coisas.

Em toda competição que Leandrinho disputa com a Seleção Brasileira, a torcida sempre pega no pé. E na temporada passada, então, que o atleta ainda encontrou dificuldade no seu time da NBA, o Phoenix Suns. Muitas pessoas duvidaram do potencial dele.

Agora, ninguém se lembra desse mesmo Leandrinho, aos 20 anos de idade, sendo personagem principal do Tilibra/Bauru na conquista do título brasileiro de 2002, e aparecendo como o segundo cestinha da competição, atrás apenas do lendário Oscar Schmidt. No ano seguinte, esse mesmo garoto chegou à NBA, escolhido pelo Phoenix Suns na primeira rodada do Draft, e, mais tarde, conquistou o honroso título de “Melhor Sexto Homem” da temporada 2006/2007, com médias de 18 pontos, quatro assistências e 2,7 rebotes por partida.


Desde 2002, Leadrinho carrega a responsabilidade de liderar o basquete brasileiro.


Leandrinho é uma realidade do basquete mundial, não só em nível brasileiro. A ida para o Toronto Raptors será fundamental para o ressurgimento do ala/armador na NBA e nós brasileiros temos que torcer por isso. Estamos bem próximos de conseguir a sonhada vaga olímpica para Londres 2012, daqui menos de um ano, e precisamos estar com força total. Torcedores, críticos e fãs do basquete, queiram vocês ou não, Leandrinho ainda é o cara da nossa Seleção.

Campo de treinamentos minado

4 de out. de 2010

Começaram os campos de treinamento por toda a NBA. Obviamente, o campo mais disputado pela mídia é o do Miami Heat, onde os três free agents mais cobiçados do verão americano estão treinando juntos. Segundo reportagens, cerca de 300 membros da mídia estiveram no Media Day (data que abre as atividades oficiais em cada time, com o elenco à disposição para entrevistas) do Miami. A ESPN enviou um âncora, dois comentaristas e alguns repórteres para cobrir o primeiro dia de treinos de LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh juntos, em uma base militar na Flórida. E aí eu leio isto:

“Vai haver muitos eventos não-tradicionais no itinerário do Heat nesta semana, incluindo palestrantes convidados, encontros com membros do exército, até uma chance de os jogadores passarem por treinamento real – fazendo coisas como carregar bombas (de mentira) e navegar por situações simuladas de batalha (...)” – retirado de uma reportagem da Associated Press.

Deve ser muito legal ir a uma base militar e passar por essas experiências todas. Mas eu pensei que o “Grande Trio” estava em Miami para conquistar títulos, não para treinar com o exército. O repórter, provavelmente tentando não queimar pontes com suas fontes para a temporada, ameniza no parágrafo seguinte e escreve, “Apesar disso, o que importa nesta viagem é o basquete.” Será mesmo? Ou será que esta viagem é sobre mídia? A questão é: como se concentrar em basquete com tantas distrações ao redor?


LeBron, Wade e Bosh são o centro das atenções na pré-temporada da NBA.



Alguns podem alegar que ficar em South Beach seria muito pior, pois Miami é cheia de boates, praias, mulheres e tudo mais que costuma desviar o foco de jogadores. É verdade. A intenção da direção da franquia é, certamente, entrosar o elenco fora de quadra através dessas atividades “extracurriculares”, e talvez criar um sentido de responsabilidade em torno da “missão” de conquistar o título. Mas há outras formas de passar essa mensagem sem colocar seus atletas em risco físico. E vamos combinar que, entrosamento fora de quadra, esse grupo já tem; afinal, maquinaram esta reunião em Miami nos bastidores, e rechearam o elenco com veteranos amigos.

Pelo menos, o time que se coloca como grande adversário do Miami, o Los Angeles Lakers, também terá de lidar com muitas distrações na sua pré-temporada, com uma excursão pela Europa organizada pela NBA e toda a pressão de defender um bicampeonato. Mas Boston Celtics, Orlando Magic e Chicago Bulls, principais desafiantes na Conferência Leste, terão campos de treinamento livres de drama, além de material de estudo farto sobre o Rubro-Negro floridiano.

Sonho mais distante

27 de set. de 2010

Há cerca de três anos, Anderson Varejão e o Cleveland Cavaliers alcançavam as Finais da NBA de forma surpreendente, ao superar o Detroit Pistons nas finais da Conferência Leste. Parecia que seria questão de tempo para vermos um brasileiro campeão na liga profissional mais famosa do mundo. Nenê e Leandrinho chegaram muito perto da decisão em anos consecutivos, mas bateram na trave, derrotados pelo Los Angeles Lakers na final da Conferência Oeste. Agora, mesmo com a chegada de Tiago Splitter ao San Antonio Spurs, time que venceu o Cavs naquela final de 2007, esse sonho parece muito mais distante.

Apesar de o número de brasileiros na liga ter aumentado para quatro neste ano, seus times se apresentam em momentos complicados, de transição, e alcançar o título, para qualquer um deles, vai exigir uma grande conjunção de fatores favoráveis, incluindo uma dose enorme de sorte. Quem vai precisar de mais sorte, quem diria, será Varejão. Seu Cavaliers dominou com folgas a temporada regular nos últimos dois anos, mas perdeu o homem que lhe permitia fazê-lo, LeBron James, para o Miami Heat. Aproveitamento do Cavs sem LeBron desde 2003: 10 vitórias e 16 derrotas, sendo que, nas últimas três temporadas, foram 13 derrotas e apenas uma vitória. Nada promissor para o "Coisa Selvagem".

Outro que vai precisar de ajuda divina é Leandrinho. Em maio passado, ele chegou muito próximo de sua primeira final de NBA, mas o Phoenix Suns perdeu a decisão do Oeste para o Lakers por 4 a 2. Depois disso, o time do Arizona decidiu enviá-lo para o Toronto Raptors em uma troca. A equipe canadense não chegou aos playoffs na última temporada e está em momento de reconstrução após perder seu maior astro, o ala-pivô Chris Bosh, também para Miami. Chegar aos playoffs já seria uma vitória impressionante para os “dinossauros”, e o time rubro-negro não parece ter armas suficientes para brigar com Miami, Boston Celtics ou Chicago Bulls, favoritos do Leste.


Parece que já passou uma eternidade desde que Anderson Varejão chegou às Finais com o Cavs, em 2007.

No Oeste, Nenê e seu Denver Nuggets pareciam ser fortes o bastante para bater o Lakers nos últimos dois anos. Em 2009, o time caiu em uma decisão acirrada contra os angelinos, e neste ano, a equipe sentiu a ausência do técnico George Karl, que teve de se afastar para tratar um câncer. Para esta temporada, o Nuggets certamente estaria na lista dos candidatos ao título da conferência, não fosse a notícia que seu grande astro, Carmelo Anthony, não pretende assinar uma extensão contratual, e os boatos de que será trocado antes do final do campeonato. A história mostra que, quando grandes craques são trocados, o time original jamais recebe valor igual de volta, e demora pelo menos dois anos para se firmar novamente entre os favoritos. Se Anthony sair mesmo, pode riscar Denver da lista de candidatos.

Por fim, temos o Tiago Splitter, que vem com o status de melhor jogador da última temporada da Liga ACB, o campeonato espanhol, considerado o melhor do mundo depois da NBA. Porém, a adaptação aos EUA e ao seu estilo de jogo leva tempo – é só ver Luis Scola, ex-companheiro de Splitter, que chegou à América com a mesma banca, mas só se firmou como protagonista no Houston Rockets depois de três anos. Além disso, o Spurs, candidato perene ao título, já dá sinais de decadência há tempos – foi eliminado na primeira rodada dos playoffs em 2009 e na segunda rodada em 2010. A base para o futuro é sólida, com Splitter, Tony Parker, George Hill e DeJuan Blair, mas ainda deve levar tempo para se estabelecer e brigar pelo troféu.

Portanto, torcedor brasileiro, prepare-se. Pode ainda demorar um tanto para ouvirmos um jogador da NBA gritar "É campeão", em português. Por ora, resta-nos torcer pelo desenvolvimento de nossos jogadores neste momento complicado de seus times. Quem sabe isso não traga a força necessária para superar as adversidades no Pré-Olímpico de 2011, em Mar del Plata, casa de nossos principais concorrentes, os argentinos...

Uma classe muito talentosa

24 de set. de 2010

A temporada 2010/2011 da NBA está bem perto de começar e, como em todo ano, muitos jogadores farão sua estreia na maior liga de basquete do mundo. A classe de rookies está cheia de talento e a expectativa é muito grande em cima de muitos deles.

Para começar a lista de novatos, o número um do Draft da temporada anterior, o pivô do Los Angeles Clippers, Blake Griffin, não jogou uma partida sequer no último campeonato, devido a uma lesão no joelho. Dessa maneira, o jogador entra com força total para rechear mais ainda a classe de rookies de 2010.

Outro destaque nessa turma talentosa é o brasileiro Tiago Splitter, que assim como Griffin, passou pelo Draft há um tempo, em 2007. O pivô chega para atuar no San Antonio Spurs nesta temporada com o status de MVP da segunda maior liga do mundo, a ACB da Espanha, e tem grandes chances de brigar entre os melhores novatos este ano.


O grande destaque do Draft 2010 é o quinteto da Universidade de Kentucky, liderados pelo número um, o ala/armador John Wall.

Além dos dois, os selecionados no Draft em 2010 também são bastante talentosos. Os alas Evan Turner, do Philadelphia 76ers, e Wesley Johnson, do Minnesota Timberwolves, mais o pivô Derrick Favors, do New Jersey Nets, são nomes que devem se sobressair nessa turma.

Agora, o grande destaque entre os novatos desta temporada, com certeza, vai para o quinteto da tradicional Universidade de Kentucky. Desde 1957, 79 atletas de UK já foram “draftados” e pela primeira vez na história da NBA, uma única universidade conseguiu ter cinco jogadores escolhidos na primeira rodada, entre os 30 primeiros colocados, do Draft.

O time comandado pelo técnico John Calipari não conseguiu o título da NCAA (Campeonato Universitário), mas foi a sensação do basquete norte-americano no último campeonato. Fãs de todas as idades, incluindo artistas, rappers e outras celebridades, paravam para ver o jogo rápido e atlético do ala/armador John Wall e seus companheiros.

Wall foi o número um do Draft 2010, escolhido pelo Washington Wizards, e também entrou para a história de Kentucky por esse feito. Antes dele, o pivô Sam Bowie havia sido o melhor “draftado” de UK, sendo a segunda escolha do Portland Trail Blazers, em 1984. O engraçado desse caso, é que na terceira posição, o Chicago Bulls escolheu o ala da Universidade de North Carolina, Michael Jordan. Será que os Blazers se arrependeram disso?

Completando o quinteto de Kentucky, o pivô DeMarcus Cousins foi escolhido na quinta posição pelo Sacramento Kings; o ala/pivô Patrick Patterson foi o 14º pelo Houston Rockets; o armador Eric Bledsoe foi o 18º pelo Oklahoma City Thunder, mas foi trocado para o Los Angeles Clippers; e o pivô Daniel Orton foi o 29º pelo Orlando Magic.

Obrigado, Durant

13 de set. de 2010

Os Estados Unidos superaram a Turquia, por 81 a 64, e conquistaram o título mundial de basquete masculino e os brasileiros só podem agradecer por esse resultado.

Ninguém conseguiu parar o ala do Oklahoma City Thunder, Kevin Durant, que foi o cestinha da final e o MVP do Mundial.

O motivo é que juntamente com o troféu de campeão e as medalhas de ouro, os norte-americanos garantiram uma das 12 vagas para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Isso significa que para o Pré-Olímpico das Américas, que será realizado no ano que vem em Mar del Plata (ARG), a Seleção Brasileira terá um grande concorrente a menos para buscar uma das duas vagas que o continente americano tem direito na próxima Olimpíada.

O título dos norte-americanos foi conquistado graças ao bom desempenho do ala Kevin Durant, cestinha do jogo com 28 pontos e eleito o MVP (Jogador Mais Valioso) do Mundial. O jovem atleta do Oklahoma City Thunder fez um campeonato impecável e mostrou que está no mesmo nível dos principais astros do basquete.

Durant impressionou a todos com sua versatilidade e a maneira rápida com que se adaptou ao estilo de jogo internacional. Craques da NBA como Kobe Bryant, LeBron James, Allen Iverson, Tim Duncan e quase todos os outros que vestiram a camisa do Team USA sentiram dificuldade com a marcação zona e o estilo mais defensivo dos adversários. O ala, de 21 anos, não ficou intimidado em nenhum momento. Encarou todas as seleções como se fosse a quinta Olimpíada da carreira.

Cestinha da NBA na última temporada (30,1 pontos por partida), Durant está acostumado a fazer um jogo com mais infiltrações e arremessos próximos ao garrafão. Nesse Mundial, o jogador mudou suas características arriscando menos batidas para dentro e mais chutes de fora. Ele estava impossível nos tiros de 3 pontos e terminou a competição com 45,6% (26 certos em 57 tentativas) de aproveitamento, superando, facilmente, os 36,1% que teve na liga norte-americana 2009/2010.

O técnico da equipe, Mike Krzyzewski, percebeu o comprometimento de Durant e quão focado ele estava na competição e fez com que o time jogasse em função dele, um fato nada característico do treinador. O ala quase não saía de quadra nos jogos mais difíceis, contra o Brasil por exemplo, e foi o grande termômetro dos Estados Unidos. Das quartas até a final do Mundial, o jogador do Thunder sentou apenas seis dos 120 minutos jogados.

Se não fosse Durant, esse jovem elenco dos Estados Unidos talvez não venceria o título mundial, que desde 1994 não era conquistado. Por esse motivo, a festa foi muito grande entre os jogadores e comissão técnica após o fim da partida. Foi uma mistura entre a sensação doce da vitória e um pouco de alívio. Sensação que deverá ser parecida ao que nós brasileiros poderemos sentir no próximo Pré-Olímpico.

Tem Brasil na Final da WNBA

11 de set. de 2010

Se no masculino os jogadores brasileiros ainda não conseguiram chegar a uma final da NBA, no feminino mais uma vez seremos bem representados. O Atlanta Dream da ala Iziane e da pivô Érika começa a disputar o título da WNBA neste domingo contra o Seattle Storm.

Porém, as brasileiras não terão vida fácil. Afinal, o Seattle foi a melhor equipe da temporada regular e conta com a MVP do campeonato a pivô australiana Lauren Jackson, considerada por muitos a melhor jogadora do mundo. Além disso, também tem como outro grande destaque a armadora Sue Bird, campeã olímpica pelos Estados Unidos, em 2008, na China.

As brasileiras tem feito um bom campeonato. Iziane vem com expressiva média de 16,9 pontos e 2,6 assistências por partida. Enquanto Érika tem média de 12,4 pontos, 8,3 rebotes e 1,2 tocos por jogo. Érika tenta seu segundo título de WNBA. A atleta foi campeã em 2002 pelo Los Angeles Sparks.

A série melhor de cinco começa neste domingo e se for necessário um Jogo 5 este será realizado no dia 21 de setembro, apenas dois dias antes da estréia da seleção brasileira no Mundial de Basquete da França.

É o basquete nacional mais uma vez presente e com destaque em um dos mais importantes campeonatos do mundo.

Americas Team Camp

10 de set. de 2010



NOVA YORK
, 9 de setembro de 2010 - Lendas da NBA, Bruce Bowen, Ron Harper, e Dee Brown liderarão o primeiro Americas Team Camp da NBA apresentado pela Nike, que se realizará este ano no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 26 de setembro, foi anunciado hoje pela National Basketball Association (NBA).

Americas Team Camp da NBA apresentado pela Nike unirá os 40 melhores jogadores jovens de basquete (10 de cada país) representando o Brasil, a Argentina, o México, e o Porto Rico para quatro dias de treinos e competições de basquete intensivas lideradas pelas lendas e técnico da NBA. Selecionados pela NBA, Nike, e as federações participantes, os campistas também participarão em seminários diários que se focalizam na importância da educação, liderança, desenvolvimento de caráter, saúde e bem-estar. Nike, o sócio apresentador do acampamento, vestirá a todos os participantes com calçados e roupas esportivas.

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- O evento contará com lendas da NBA: Bruce Bowen, Ron Harper, e Dee Brown -



"Americas Team Camp da NBA é parte da iniciativa da liga para crescer o esporte na América Latina", disse Philippe Moggio, Vice-presidente da NBA para a América Latina. “Com o apoio dos nossos parceiros, Nike e HP, jovens atletas de basquete da região se beneficiarão do mais alto nível de instrução de basquete pelas lendas e técnico da NBA neste acampamento fenomenal que combina o esporte com a educação”.

Acompanhando as lendas da NBA como técnico do acampamento estarão o Gordon Chiesa, Diretor de Scouting do Memphis Grizzlies, após 15 anos como técnico assistente do Utah Jazz, e Miles Simon, ex-jogador da NBA e técnico assistente universitário (Arizona). Dee Brown, que ganhou a competição de enterradas com uma enterrada "sem ver" em 1991, supervisionará como diretor do acampamento. Para promover ainda mais o esporte na região, dez treinadores de basquete da América Latina, selecionados pela FIBA Américas, serão convidado para observar o acampamento e participar em sessões de treinamento.

“Americas Team Camp da NBA apresentado pela Nike ensina jovens jogadores de basquete a importância do trabalho duro, da dedicação, do trabalho em equipe e do espírito esportivo”, disse Lynn Merritt, Vice-presidente de Marketing Global de Basquete da Nike. “Estas são todas as qualidades vitais dos campistas, quais lhes servirão bem no futuro dentro como fora das quadras, e estamos orgulhosos de trabalhar com a NBA para promover estes valores”.

HP servirá como um parceiro de marketing, e a CBB como um parceiro organizacional para o Americas Team Camp, que acontecerá no Marina Barra Clube, Rio de Janeiro.

A Evolução do Basquete Brasileiro

9 de set. de 2010

Há exatamente quatro anos, as críticas eram enormes em cima da Seleção Brasileira de basquete masculino. Após a eliminação na primeira fase do Campeonato Mundial do Japão, em 2006, criticaram os jogadores, a comissão técnica, os dirigentes e todas as pessoas envolvidas com a modalidade. Sobrou para todo mundo.

Nesta terça-feira, o Brasil não conseguiu superar sua maior rival, a Argentina, nas oitavas de final do Mundial da Turquia. Porém, a sensação da derrota foi bem mais tranquila. Vimos em quadra um time que jogou com confiança, encarou todos os adversários de igual para igual e por muito pouco, muito pouco mesmo, não passou para as quartas de final da competição.

É claro que as críticas vão existir. E devem. Afinal, perdemos mais uma partida importante para os argentinos e não alcançamos o nosso objetivo de estar entre os oito melhores do mundo. Assim como em 2006, os jogadores, o técnico e muitas outras pessoas vão ouvir. Não tem jeito.

A grande diferença é que as imagens que ficam dessa Seleção são muito melhores que as das competições passadas. O Brasil venceu três das seis partidas que disputou, uma delas contra uma potência do basquete mundial, a Croácia. E os jogos que perdemos foram contra seleções fortes tecnicamente, talvez até melhores que a gente, mas que foram definidos somente nos últimos segundos.


O Brasil terá quatro representantes na próxima temporada da NBA: Leandrinho (Toronto Raptors), Nenê (Denver Nuggets), Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers) e Tiago Splitter (San Antonio Spurs).

Contra os Estados Unidos, a Seleção Brasileira teve a chance de sair de quadra com a vitória no último lance do jogo. Na partida diante da Eslovênia, a grande sensação do Mundial, perdemos por apenas três pontos. E nas oitavas de final, frente aos argentinos, levamos o jogo até o minuto final, mas cometemos alguns erros na hora de decidir.

Vi muita gente escrever no Twitter aquela frase “jogamos como nunca e perdemos como sempre”. Isso me chateia. Pode até ser que a parte do “perdemos como sempre” se encaixe, afinal, estamos eliminados do Mundial. Mas, falar que “jogamos como nunca” não está correto.

O Brasil sempre esteve e nunca deixou de estar na elite do basquete internacional. Até a década de 80, estivemos entre os quatro melhores, ao lado de EUA, União Soviética e Iugoslávia. Porém, vale lembrar que os norte-americanos são os eternos “Number 1” e os outros dois países se dividiram, após a Guerra Fria, em outras seis ou sete grandes seleções, como Croácia, Sérvia, Eslovênia, Lituânia e Rússia.

Além disso, a globalização do basquete através da NBA, principalmente, permitiu com que outras nações se interessassem pela modalidade e astros como o chinês Yao Ming, o alemão Dirk Nowitzki, o espanhol Pau Gasol, o argentino Manu Ginobili e outros tantos jogadores fossem criados e fortalecessem inúmeras seleções pelo mundo.

O basquete brasileiro está “jogando como sempre” e nunca deixará de jogar no seu estilo característico. É evidente que algumas adaptações têm sido feitas para que a Seleção Brasileira continue evoluindo e possa, assim, recuperar o seu prestígio internacional. O primeiro passo foi dado na Turquia e, agora, o próximo deverá ser dado no Pré-Olímpico, em Mar Del Plata (ARG), no próximo ano. Estou ansioso por isso.

O Bronze é Nosso!

5 de set. de 2010

Não jogamos pelo placar, pelo reconhecimento próprio ou por apenas jogar. Jogamos pelo amor ao jogo, ao esporte, por nossos resultados pessoais e por acreditar no time em que jogamos.

Cada jogador odeia o treino, porque seu treino é o mais duro. Pois o jogo é uma droga viciante. Ele faz você voltar não importando o resultado do jogo. Jogamos pela equipe e para a equipe, pois sabemos que todos dependem uns dos outros para ganhar. Queremos somente o respeito dos companheiros de equipes, dos oponentes, dos amigos e da família.

Quando entramos em quadra só pensamos em uma coisa: dar tudo de si e não se importar com mais nada, apenas viver o momento.Jogamos pela satisfação pura de dar tudo que temos, para ganhar. Jogamos pela essência pura do jogo.

Pode parecer uma pequena vitória, mas para nós é apenas a primeira de muitas que estão por vir.

Obrigado Toshiba, Felipe, eu (Lucas R.), Cicinho, Jamelli, Ieiê, Eduardo, Lucas Celestino, Kevin, Audrei, Bruno, Zé Mauro e ao Moacir. Obrigado também ao pessoal que de alguma forma ajudaram o time com motivação, pessoal do volêi, e ao nosso massagista Moisés.

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-Basquete João Michelin - Bronze nos Jogos Escolares 2010-

Dia da Independência ?

4 de set. de 2010

Após vários anos de fracasso e alguns péssimos resultados, o basquete brasileiro parece se recuperar. Hoje temos um organizado e bem disputado campeonato interno, alguns talentos jogando em grandes times da NBA e uma seleção brasileira consistente, competitiva e treinada por um campeão olímpico, o argentino Rubén Magnano.

A atual boa fase do basquete nacional tem sido comprovada neste Mundial. Endurecemos e quase ganhamos dos favoritos norte-americanos de Coach K (na verdade merecíamos a vitória). Perdemos para a Eslovênia graças a um segundo quarto desastroso e vencemos com autoridade a Croácia, garantindo a terceira colocação da nossa chave. Mas isso tudo ainda é pouco, e para seguir em frente no campeonato temos que passar pelas oitavas de final. Nosso adversário? Por ironia do destino, a Argentina, nosso maior rival e ultimamente, nosso grande carrasco.

Sem dúvida alguma, a Argentina ganhou na última década bastante respeito e admiração dos amantes do bom basquetebol. Afinal, foram resultados expressivos como o vice-campeonato mundial de 2002 e a inédita e talvez inesperada medalha de ouro olímpica em 2004, sob o comando do nosso atual treinador, Rubén Magnano. Nesse período a Argentina bateu o Brasil por diversas vezes, inclusive no último Pré-Olímpico quando o Brasil praticamente completo foi derrotado por uma Argentina extremamente desfalcada.

Alguns anos depois, temos a chance de devolver essa e outras derrotas. O mais engraçado é que essa chance ocorrerá logo no dia 07 de Setembro, Independência do Brasil. Seria essa a hora de espantar alguns fantasmas e conquistar um pouco de independência também no basquetebol? Espero que sim. O momento é esse.


Campeão olímpico pela Argentina e atual treinador do Brasil, Rubén Magnano é uma das armas brasileiras para bater os rivais e seguir em frente no Campeonato Mundial da Turquia.



A presença de Magnano do nosso lado pode ajudar bastante, pois ninguém conhece tão bem essa equipe quanto ele. Mesmo assim a Argentina parece levar um pouquinho de vantagem. Prigioni é um grande jogador e conhece bem nosso armador Marcelinho Huertas. Delfino sempre castiga o Brasil com seus arremessos de longa distância. Porém o grande fator de desequilíbrio atende pelo nome de Luis Scola. O ala do Houston Rockets é até agora o grande destaque e cestinha do campeonato com quase 30 pontos por partida e, certamente, dará muito trabalho a Anderson Varejão e Tiago Splitter.

No entanto nossa equipe também possui boas armas. Além da grande velocidade, evoluímos bastante na defesa. Tiago Splitter tem sido decisivo e o retorno de Varejão tem trazido de volta a explosão e a empolgação que precisávamos. Além disso, não podemos deixar de enaltecer o comando e a liderança de Huertas e esquecer de Leandrinho, Alex e principalmente Marcelinho Machado, nome do Brasil nas últimas duas partidas, graças a seus precisos e salvadores arremessos de três pontos.

Repito, a hora é essa. É o momento certo, o dia mais do que ideal para nossa seleção derrotar os hermanos e resgatar a confiança e a esperança no basquete nacional. Que seja um Feliz Dia da Independência para nós todos.

Merecemos Vencer

31 de ago. de 2010

A Seleção Brasileira mereceu vencer a partida contra os Estados Unidos pelo Campeonato Mundial da Turquia, nesta segunda-feira. O Brasil conseguiu fazer tudo direitinho, jogando com uma disciplina tática que há muito tempo não era vista no basquete nacional. Os jogadores trabalharam bastante a bola no ataque, arremessaram na hora certa, com confiança, fizeram uma defesa forte e demonstraram garra em todos os lances. Faltou, simplesmente, acertar a última bola, a que decidiria o jogo.

Desde o início, o armador Marcelinho Huertas comandou a Seleção Brasileira ofensivamente. Com um entrosamento impressionante com o pivô do San Antonio Spurs, Tiago Splitter, seu ex-companheiro de Caja Laboral (ESP), o Brasil intimidou os norte-americanos no primeiro tempo. Além da dupla, os alas Leandrinho e Marquinhos colaboraram no ataque, acertando as bolas de fora. Os brasileiros venceram a primeira metade do jogo por 46 a 43.

Assustados com o volume de jogo brasileiro, os norte-americanos tiveram que mudar o esquema tático da equipe, que é baseado na rotação dos jogadores e divisão de pontos no ataque. O estilo solidário do basquete internacional ou, até mesmo da NCAA, voltou a ser o da NBA, totalmente individualizado. O ala do Oklahoma City, Kevin Durant, chamou a responsabilidade e conseguiu manter os Estados Unidos no jogo.

Diferente do que se viu nas duas primeiras partidas, contra Croácia e Eslovênia, o técnico norte-americano, Mike Krzyzewski, manteve o time titular em quadra quase o jogo todo. Durant, por exemplo, jogou 39 minutos. O pivô Kevin Love, o ala Rudy Gay e os armadores Russell Westbrook e Eric Gordon, que foram presenças importantes anteriormente, ficaram no banco, entrando somente para que os titulares descansassem um pouco.


O armador Marcelinho Huertas vem sendo o grande líder no ataque brasileiro nesse Mundial.



Com o jogo nas mãos de Durant (27 pontos marcados), apoiado pela experiência do armador do Denver Nuggets, Chancey Billups, os Estados Unidos passaram à frente no placar no terceiro quarto. Os mais pessimistas devem ter pensado que o jogo estava acabado para os brasileiros; que os norte-americanos começariam a atropelar, como fizeram com eslovenos e croatas; e que o festival de enterradas iria começar. Não, isso não aconteceu. A Seleção Brasileira continuou encarando o adversário de igual para igual, mesmo com a saída momentânea da dupla Huertas-Splitter, com quatro faltas cometidas.

Com menos de cinco minutos no cronômetro, os EUA venciam a partida por quatro pontos e essa vantagem permaneceu até os momentos finais. Com 33 segundos no relógio, Leandrinho acertou uma bandeja que deixou os brasileiros atrás por dois pontos (68 a 70). Após um arremesso de 3 pontos de Billups, a bola voltou para o Brasil, faltando nove segundos para o final do jogo. Huertas pegou a bola, foi para cima de Durant, subiu para o arremesso dentro do garrafão, sofreu a falta, mas não converteu. O armador foi para a linha dos lances livres, com três segundos no cronômetro, e a possibilidade de empatar a partida. Ele errou o primeiro chute, para o desespero da torcida. Forçou o erro no segundo, pegou o rebote, conseguiu o passe para Leandrinho, embaixo da cesta, que jogou a bola para o alto, conscientemente, mas não acertou o arremesso. Uma pena. Vitória dos norte-americanos.

Apesar da derrota, a partida contra os EUA dá uma confiança extra para os brasileiros, tanto para os jogadores e comissão técnica quanto para a torcida, que tinha muitas dúvidas sobre o futuro da equipe após a saída do pivô dos Nuggets, Nenê. O Brasil briga, agora, com Eslovênia e Croácia pela segunda colocação no Grupo B, tentando uma melhor classificação para as oitavas de final da competição.

Boa sorte à Seleção, que demonstrou que tem tudo para chegar entre os primeiros do Mundial. Os americanos que o digam.

11 Dicas para fazer uma Enterrada

28 de ago. de 2010

Tá ae umas dicas pra negada que tá loka pra cravar :P

Começando: Melhore sua impulsão. Você vai precisar das pernas para conseguir alcançar a cesta. Aumentar sua impulsão vai demorar, e você deve persistir.
  1. Invista em um bom par de sapatos. A maioria dos jogadores acha que sapatos de boa qualidade melhoram sua habilidade de dar enterradas.
  2. Pratique os saltos na quadra.Pule por toda a quadra e volte.
    • Pule e toque a rede com uma corrida inicial, até que seja capaz de fazê-lo dez vezes seguidas.
    • Continue treinando até conseguir tocar a tabela, e prossiga até que consiga fazê-lo confortavelmente dez vezes.
    • Olhe fixamente para o aro, até que consiga tocá-lo com firmeza.
  3. Pratique o manuseio da bola. Sinta como usar sua inércia para controlar a bola com o braço extendido. Até mesmo as pessoas que conseguem segurar a bola com uma só mão perdem o controle da bola durante uma enterrada.
  4. Comece com uma cesta de altura regulável, se tiver acesso a uma. Abaixe ela para que consiga sentir a enterrada, e levante-a gradualmente para a altura oficial quando estiver melhor.
  5. Ande com a bola até a cesta, e ande os dois passos permitidos segurando a bola na sua mão. Pule o máximo possível depois do segundo passo, extenda o braço para o aro, e empurre a bola através da rede.
  6. A maioria das pessoas pula com um pé, mas algumas pulam mais alto usando ambos. Descubra o que funciona para você.
  7. Comece enterrando uma bola de tênis ou golfe, depois uma de vôlei, e finalmente a de basquete.
  8. Enterre com uma mão antes. Demora bastante para conseguir tocar o aro com ambas as mãos, pois o salto deve alcançar o aro com ambas. Depois disto você pode começar a treinar a enterrada reversa.
  9. A bola pode voltar e acertar-lhe no rosto, esteja preparado. O medo de se machucar vai atrapalhar seu desenvolvimento.
  10. Largue o aro. Na maioria dos jogos, se dependurar no aro não é permitido, a não ser que não haja risco de cair em cima de alguém.
  11. Seja persistente. Você vai provavelmente se embaraçar todo durante as primeiras tentativas de enterrar, mas fique de pé e tente de novo. Você vai se impressionar com o seu desenvovimento se insistir.

Ainda Forte no Garrafão

27 de ago. de 2010


Splitter e Varejão continuam sendo os personagens principais do elenco brasileiro que disputa o Mundial da Turquia.


Algumas semanas atrás, escrevi um texto para o nosso NBA Blog Squad comentando sobre o ponto forte da Seleção Brasileira neste Mundial: os pivôs. Pela primeira vez na história do basquete nacional, tínhamos uma equipe com um trio de pivôs que possuíam o papel de personagens principais no elenco. Nenê, Tiago Splitter e Anderson Varejão formavam, provavelmente, o garrafão mais forte da competição.

Neste domingo, no entanto, recebi a triste notícia de que Nenê não permaneceria no grupo para o Mundial. Devido a um estiramento na coxa, o pivô foi afastado da Seleção e J.P. Batista foi convocado para o seu lugar. O Brasil perde muito com a saída de Nenê. É claro. Mas, continuo afirmando que o nosso forte está nos pivôs.

Splitter e Varejão, se estiverem inteiros, continuam formando uma dupla fantástica no garrafão, com nível melhor do que a de muitas seleções que estarão no torneio. Além deles, temos dois jogadores na equipe que conquistaram os prêmios de melhores pivôs da última edição do NBB, Guilherme Giovannoni e Murilo, que talvez não tenham a força física de Nenê, mas tecnicamente possuem um grande valor. Vale lembrar que Giovannoni possui uma enorme experiência internacional, fator que muitos críticos pensam ser o mais importante (e não é). E Murilo demonstrou seu potencial diversas vezes, principalmente, na final do último Sul-Americano, contra a Argentina, quando ele marcou 30 pontos e 10 rebotes e liderou o Brasil ao título.

São eles que vão ditar o ritmo da equipe comandada pelo argentino Rubén Magnano, que vão facilitar a vida para nossos alas e armadores. Um jogo efetivo de garrafão no ataque permite com que nossos jogadores de fora tenham mais liberdade para os arremessos. Se Varejão e Splitter, mais Guilherme Giovannoni, Murilo e J.P. Batista, puderem receber a bola lá embaixo para desenvolver o trabalho, o jogo ficará mais aberto para Leandrinho, Marquinhos, Alex e os dois Marcelinhos. Sem contar que a nossa equipe de pivôs nos dá uma segurança enorme no setor defensivo.

A única coisa que chateia a todos os brasileiros é de sabermos que essa não será mais a primeira vez que os três pivôs atuariam juntos pela Seleção. Isso não vai acontecer. Vamos continuar sem vê-los em ação, para nossa decepção e para alegria do mundo, que estava bem preocupado em enfrentar o Brasil. Poucas seleções desse Mundial estavam com um jogo interno tão imponente quanto estava o nosso.

Uma pena!

Grupo Definido

25 de ago. de 2010

A já bastante desfalcada equipe norte-americana perdeu mais uma importante peça para o Mundial de Basquete que começa neste final de semana na Turquia. O armador Rajon Rondo, do Boston Celtics, pediu dispensa da seleção, evitando assim a necessidade de um corte antes do campeonato, já que o grupo possuía treze jogadores.

O pedido de dispensa ocorreu dois dias após a bela vitória do US Team sobre a Espanha por 86 a 85, quando o armador sequer foi aproveitado pelo treinador Mike Krzyzewski. Segundo a USA Basketball (Federação Norte-Americana de Basquete) Rondo resolveu abrir mão de participar do Mundial, pois precisava resolver alguns problemas pessoais e familiares antes do início da temporada da NBA.

Com a saída de Rondo o grupo dos Estados Unidos será formado pelos armadores Chauncey Billups (Denver Nuggets); Stephen Curry (Golden State Warriors); Eric Gordon (Los Angeles Clippers); Derrick Rose (Chicago Bulls); e Russell Westbrook (Oklahoma City Thunder), pelos alas Kevin Durant (Oklahoma City Thunder); Rudy Gay (Memphis Grizzlies); Danny Granger (Indiana Pacers); Andre Iguodala (Philadelphia 76ers); Kevin Love (Minnesota Timberwolves) e Lamar Odom (Los Angeles Lakers), e pelo pivô Tyson Chandler (Dallas Mavericks).

Os norte-americanos estão no Grupo B do Mundial, o mesmo da seleção brasileira. Completam a chave: Croácia, Eslovênia, Tunísia e Irã.



Principal cestinha da NBA, Kevin Durant tem sido o grande nome da renovada seleção norte-americana. O ala do Oklahoma City Thunder foi o maior pontuador da equipe nas vitórias contra Lituânia e Espanha.


Equipe Jovem e Renovada


Atuais campeões Olímpicos, os Estados Unidos sofreram desde o começo da preparação com muitos problemas. Sabia-se desde o início que as principais estrelas americanas (Kobe Bryant, LeBron James, Dwyane Wade, Dwight Howard, Carmelo Anthony, Chris Bosh, dentre outros) não estariam presentes no Mundial. Além disso, outros destaques como David Lee e Tyreke Evans sofreram com contusões durante a preparação. Sem contar com inesperados problemas burocráticos, como os que tiraram Amar’e Stoudemire do grupo.

Mesmo assim o treinador Mike Krzyzewski conseguiu formar um grupo bastante talentoso, que tem na marcação e no incrível potencial atlético sua grande arma. Liderados pelos experientes Chauncey Billups e Lamar Odom e pelo cestinha da NBA, Kevin Durant, os Estados Unidos tem mostrado nos amistosos que possuem um grupo forte e pronto para disputar o título da competição, mesmo contando com jogadores jovens e sem muita experiência internacional. Para se ter uma idéia o elenco conta com quatro jogadores com 21 anos de idade (Durant, Rose, Gordon e Westbrook) e dois com 22 (Curry e Love).

Independentemente da idade dos jogadores, o Us Team chega com tudo para o Mundial, que promete ser um dos mais disputados de todos os tempos, apesar de todas as sentidas ausências.

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BY:Cicinho [Strikers]

Itai Striker Pra Sempre (:

24 de ago. de 2010

Joguinho segunda (ou terça ? ) negada, é nóis que voa bruxão :D